Tecido antiviral para confecção de máscaras e camisetas é a promessa da tendência do universo da moda no cenário pós-pandemia. Algumas marcas brasileiras correm contra o tempo para se adaptarem à nova realidade e ofertar ao mercado de roupas tecidos capazes de barrar o coronavírus.

Duas grandes marcas da indústria têxtil já ultrapassaram a fase de testes e disponibilizaram peças para a venda. Uma delas é a Malwee. A coleção “Malwee Protege” usa tecnologia HeiQ Viroblock – que passou por testes conduzidos pela empresa suíça de inovação têxtil HeiQ e pelo Instituto Peter Doherty para Infecção e Imunidade em Melbourne, na Austrália.

Do total da venda das camisetas da marca no e-commerce, 10% serão doados para instituições que ajudam crianças em situação de insegurança alimentar. A outra marca é a Lupo, que lançou máscaras em poliamida a partir do fio da Rhodia, que promete a destruição de 99,9% do vírus em 15 minutos.

Em breve, a marca vai lançar outros itens como top, legging usando o mesmo material, além da fabricação de uma linha exclusiva para a área da saúde.

Startup Insider

Das marcas de menor porte, a startup Insider também já oferece peças com tecnologia antiviral. A startup, antes conhecida por criar roupas com modelagem masculina, lançou máscaras antivirais com tecido e tecnologia contra vírus e bactérias aprovados pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), além de uma camiseta que utiliza fibras naturais com íons de prata.

De acordo com a startup, o tecido é capaz de desativar até 99,9% do vírus em cinco minutos. Para desenvolver o material, a startup tem dois parceiros: o laboratório de nanotecnologia que faz o produto que impede a proliferação de bactérias e vírus e a empresa que faz o tecido e aplica o produto nele.

Antes de ir para a confecção, o tecido passa por um banho com o produto antiviral. Antes de começar a vender, a startup fez testes rigorosos para comprovar a eficiência. Como já foi dito anteriormente, os testes foram realizados na Unicamp, obedecendo a norma que regula produtos têxteis antivirais.

A inovação do tecido antiviral deve permanecer pós-pandemia

O mercado tem apostado que a inovação veio para ficar. As marcas acreditam que produtos feitos com base nesses novos tecidos devem permanecer e continuar à venda mesmo depois de controlada a pandemia. Para o futuro, com a mudança de hábitos, as máscaras, por exemplo, devem se tornar itens para grandes aglomerações, para aviões ou em shows.

Os fundadores da Insider, por exemplo, confiam na contribuição da comunidade para dar continuidade à produção. Mesmo com a descoberta da vacina e da vacinação em massa contra a Covid-19, a população – em sua maioria – aumentou a conscientização sobre como podem transmitir doenças virais, mesmo com gripes mais comuns ou mais leves. Desta forma, a crença é que as pessoas deverão continuar a usar as máscaras para proteção.

Assessoria R.Baccin

Uma das missões da R.Baccin é aproximar fornecedores e compradores do mercado de moda atacadista com o compromisso de verificar tendências e novos consumos. Desta forma, acompanhar o mercado têxtil é o que nos move.

Atendemos os mais diversos tipos de lojas – de boutiques a magazines – com assessoria aos lojistas de confecções de todo o país e com os mais diversos segmentos de produtos para o público feminino, masculino, infantis e acessórios. Contamos com mais de 300 fornecedores para atender todo o perfil e tamanho de loja com as novidades e tendências nacionais e internacionais – tudo para que os nossos clientes possam levar para a sua loja produtos de qualidade e com maior eficiência e facilidade.
Nossos consultores estão sempre apresentando produtos atualizados com as tendências da moda, com qualidade e preços competitivos de acordo com o perfil de cada empresa e de seus clientes.

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