No mês em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, não poderíamos deixar de lembrar que o mercado da moda é majoritariamente feminino. Isso significa dizer que a moda é uma indústria que vende massivamente para as mulheres, mas também depende totalmente da mão de obra feminina nas linhas de produção.
No Brasil, 75% da mão de obra da indústria são mulheres, de acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit). No mundo, esse montante chega a 85%. Apesar dessa força motriz ser feminina, das 50 maiores marcas de moda, apenas 14% são lideradas por mulheres. No entanto, mesmo que ainda falte muito para que o cenário fique equilibrado entre homens e mulheres, o espaço da mulher nos cargos de liderança está cada vez mais presente na agenda corporativa.
Transformação digital na crise
A pandemia do novo coronavírus, por exemplo, trouxe muitas mudanças no mundo dos negócios. A digitalização e o trabalho remoto tomaram conta e todos precisaram se adaptar à uma nova rotina. E, esse cenário, apesar de inesperado, tem gerado impactos positivos, especialmente para as mulheres, que foram criando cargos de líderes com a nova formatação das atividades.
Além dessa nova realidade de posições corporativas, para elas, acostumadas com a multiplicidade de tarefas, o trabalho remoto também trouxe agilidade enorme – as reuniões se tornaram extremamente eficientes. As mulheres também conseguiram conciliar melhor a convivência com a família.
De um modo geral, estas mudanças têm sido consideradas como um instrumento de democratização. O acesso à tecnologia simplificou as rotinas com a possibilidade de delegar tarefas, compartilhar informações e fazer muitas coisas pelo celular e pelo trabalho à distância, além de ter aberto caminhos novos para que as mulheres cresçam nas empresas.
Moda como empoderamento feminino
Ainda neste viés do olhar feminino, a moda também é empoderadora. É muito mais do que vestir, é colocar um ideal, uma atitude com a força de manifestar o empoderamento da mulher. No mês em que se comemora o papel delas no mundo, vale lembrar que elas têm usado a moda como forma de representação, desconstruindo padrões impostos pela sociedade, fugindo da necessidade de se enquadrar.
Quem disse que as listras sempre têm que ser horizontais? Que o preto deve ser a escolha preferencial? Por que não usar mais vezes aquilo que realmente lhe agrada? Com esse aumento de consciência sobre as questões coletivas e como os padrões impactam as decisões, é possível desconstruir a atuação e seguir por caminhos que têm a ver com a própria personalidade – em vez de apenas acompanhar tendências ou regras de comportamento. E a moda tem feito isso!
A moda também serve como representatividade – aliás, esse é um tema que sempre abordamos por aqui. Marcas de roupas plus size, por exemplo, exercem esse papel de modo a inspirar quem está fora dos “padrões”. O mesmo acontece com marcas que trazem pessoas com deficiências, de diferentes etnias e com características variadas.
E não são apenas as roupas. As marcas de acessórios e de sapatos também podem adotar essa postura. Quanto mais gente se enxerga nas ações, nos produtos e nas escolhas, mais sentem confiança de tomar as decisões que pareciam “proibidas”.
Neste sentido, o empoderamento feminino é um processo necessário e cada vez mais forte no contexto atual. Muito ligado à moda, permite que cada mulher se expresse por meio das escolhas e, principalmente, que se sinta representada em cada detalhe.
Nós, da R.Baccin, trabalhamos com diversas marcas que atendem cada vez mais mulheres atentas a essas novas demandas. Contamos com mais de 300 fornecedores para atender todo perfil e tamanho de loja com as novidades e tendências – tudo para que os clientes possam levar para a sua loja produtos de qualidade e com maior eficiência, facilidade e que “conversem” com os respectivos públicos.
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