Há muito o que aprender sobre moda sustentável em tempos pandêmicos, e nós da R.Baccin não poderíamos deixar essa discussão de fora. Basicamente, a moda sustentável consiste na preservação do meio ambiente em todas as suas etapas de produção, buscando, por exemplo, reduzir a quantidade de poluentes usados na fabricação dos produtos e minimizando a retirada de matérias-primas da natureza.
No entanto, sabemos que a indústria da moda carrega sua parcela de responsabilidade em meio a este cenário. Além de ser considerada uma das grandes poluidoras do mundo, ela também expõe trabalhadoras e trabalhadores a um risco cada vez maior de exploração em suas cadeias de fornecimento globais. É preciso que estejamos verdadeiramente atentos a essa realidade. As futuras gerações devem estar preparadas para lidar com os desafios atuais de forma realista, sistêmica, empática e ética.
Como bem pontuou a coordenadora do Índice de Transparência da Moda Brasil e co-fundadora do Instituto Fashion Revolution Brasil, Eloisa Artuso: “O presente aponta uma urgente transição ecológica. A oportunidade de imaginarmos novos marcos civilizatórios, desconstruir velhas estruturas de poder e recriar as formas de relacionamento entre pessoas e com a natureza para permitir que o planeta possa se regenerar. Regenerar a natureza é regenerar a nós mesmos. Não podemos voltar no tempo, mas podemos fazer as pazes com a natureza e coexistir de forma mais harmoniosa. Este é o momento, a hora certa é sempre agora. A mudança é necessária”.
Novos hábitos de consumo da moda sustentável
A reflexão traz também o novo perfil de consumo de moda, o que contribui para mudanças significativas no sentido de “produzir moda”. O isolamento social transformou nossas vidas e alterou nossos hábitos, inclusive a nossa forma de consumo. Sabemos que a pandemia ainda não terminou totalmente, mas é inegável as muitas mudanças que enfrentamos e que ainda vamos enfrentar mais um pouco.
O fato é que o comportamento do consumidor mudou. Sendo assim, muitos lojistas querem saber: e agora? O primeiro ponto a se atentar é a economia, que, somada ao crescimento da consciência ambiental e social que se acentuou durante a pandemia, faz com que o consumidor busque cada vez mais por produtos com maior longevidade e valor justo.
Uma pesquisa feita pela Consumoteca com brasileiros de diferentes gêneros, regiões, classes sociais e idades, mostra, por exemplo, que 45% dos entrevistados afirmaram que passarão a usar roupas mais básicas no dia a dia após a pandemia.
O levantamento mostra também que estamos vivendo o que chamamos de “Moda em Rede”, uma macrotendência que aponta transformações em toda a cadeia da moda, desde a produção até o consumo. É, sobretudo, uma renovação na cadeia de produção de novas tendências ao redor de todo o mundo. Na prática, isso quer dizer que, mais do que produtos, as pessoas querem consumir um estilo de vida.
De uma maneira geral, os consumidores cobrarão cada vez mais uma postura mais sustentável das marcas e irão querer conhecer mais de perto o processo de produção.
Ou seja, repensar estruturas, resgatar valores, histórias e saberes será essencial para uma real mudança de paradigma que, necessariamente, acontecerá por meio de um movimento coletivo e plural, a fim de construir um novo presente na produção e no consumo de moda.
Assessoria de Compras da R.Baccin
Nós, da R.Baccin, podemos te ajudar nessa empreitada. Atuamos com assessoria aos lojistas de confecções com muito profissionalismo, tradição e competência.
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