Os dados econômicos e climáticos de 2024 explicam a queda de vendas no setor de moda. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), as temperaturas médias encontram-se significativamente acima da média histórica ao longo de 2024. No Brasil, massas de ar seco sobre o continente dificultam a chegada do ar polar frio, resultando em um inverno menos rigoroso.
A Confederação Nacional do Bens, Serviços e Turismo (CNC) prevê uma movimentação financeira para o varejo de R$ 14,09 bilhões neste inverno, uma retração de 4,1% em comparação ao inverno de 2023.
Além disso, eventos climáticos extremos, como as enchentes e tempestades devastadoras no Rio Grande do Sul em maio, causaram impactos significativos. Esses eventos afetaram principalmente lojistas que têm mais lojas na região e dependem de fabricantes no Sul.
Globalmente, a Ásia também foi atingida por temperaturas extremas e inundações, o que pode fazer com que quatro dos principais países produtores de roupas (Bangladesh, Camboja, Paquistão e Vietnã) percam US$ 65 bilhões em receitas de exportação de vestuário.